Ao tratar uma queimadura, a prioridade é prevenir uma infecção na área danificada. Em seguida, deve-se estimular a cicatrização com um método apropriado. Em queimaduras graves, o controle do choque é uma preocupação imediata e urgente.
As causas de queimaduras são fogo, água (escaldamento), substâncias químicas e eletricidade. A gravidade depende da extensão da área afetada e também da profundidade.
O extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos lesados pela queimadura causa edema e bolhas. Nas queimaduras que afetam 15% ou mais da superfície cutânea em adultos (10% em crianças), a perda de plasma compromete a circulação, levando ao choque e exigindo transfusão imediata de sangue ou solução salina para restabelecer o volume sanguíneo.
Analgésicos também são importantes, pois a dor contribui para o choque. A perda das terminações nervosas nas camadas profundas da pele pode fazer uma queimadura de terceiro grau ser menos dolorosa do que as de primeiro ou segundo graus. Um perigo constante em queimaduras de qualquer tipo é a infecção. Os antibióticos são prescritos com frequência para reduzir esse risco. O tratamento varia em função da profundidade e da extensão da lesão.
1. As queimaduras de primeiro grau podem não exigir tratamento especial além do resfriamento inicial por imersão prolongada em água limpa gelada.
2. As queimaduras de segundo grau podem cicatrizar totalmente desde que restem vestígios das glândulas sebáceas e sudoríparas e dos folículos pilosos na derme, e que não haja lesão adicional por infecção, que é evitada por um curativo que mantém a área úmida. Um agente tópico também costuma ser usado.
3. As queimaduras de terceiro grau são muito graves e exigem enxerto cutâneo. Os folículos pilosos e as glândulas sudoríparas são destruídos e assim a pele não volta a crescer, exceto quando o faz a partir das bordas da ferida.
Fonte: Seleções do Reader’s Digest
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