A Geração Z está se movendo para o futuro com curiosidade e vontade de conquistar, e não está fazendo isso sozinha. Cada vez mais adolescentes estão pedindo conselhos aos pais sobre o que fazer depois do ensino médio. E a parte incrível? Eles realmente estão prestando atenção.
Uma pesquisa feita pela Gallup, Jobs for the Future e Walton Family Foundation mostrou que 90% dos estudantes da Geração Z confiam em seus pais para ajudá-los com seus planos após a escola.
Mas tem um problema.
Enquanto a Geração Z busca orientação, muitos pais estão tendo dificuldades para dar isso a eles. O estudo também revelou que a maioria dos pais se sente sem preparo para ajudar seus filhos a descobrir opções de educação e treinamento que não sejam só a faculdade. Isso abrange tudo, desde cursos e certificações até negócios próprios e serviço no exército.
Os pais têm um papel importante, mas se sentem despreparados.
É evidente que os pais têm um papel importante na formação do futuro da Geração Z. Na verdade, os alunos têm quase o dobro de chance de mostrar interesse em uma carreira se seus pais falarem sobre isso com eles.
Mas quando esses pais não conhecem as novas opções, essas conversas não acontecem.
As principais faltas no conhecimento incluem:
- Programas de credencial e certificação de curto prazo
– Escolas de comércio e treinamento técnico
– Estágios remunerados
– Carreiras militares
– Iniciar um negócio após o ensino médio
Muitas dessas opções dão bons retornos sobre o investimento, às vezes iguais ou melhores do que os diplomas de quatro anos, mas muitas vezes não são mencionadas. Os pais que não conhecem esses caminhos têm menos chance de falar sobre eles. Isso acontece mais em famílias onde os pais não foram para a faculdade.
A Geração Z está pensando além do curso de quatro anos.
É certo que ter um diploma de bacharel pode ajudar a ganhar mais, mas a Geração Z está se perguntando se essa é a única maneira de ter sucesso. O aumento das mensalidades, a dívida dos estudantes e as incertezas sobre empregos estão fazendo com que as pessoas busquem outras opções que pareçam mais baratas, eficientes e que ajudem mais nas carreiras.
Novos caminhos estão aparecendo e se tornando mais fortes.
1. Estágios que juntam trabalho pago com aprendizado na escola.
2. Programas de certificação em áreas que estão em alta, como tecnologia e saúde.
3. Colaboração entre faculdades comunitárias e empresas para ajudar na colocação de alunos.
Profissional garantido 4. Programas de empreendedorismo que ensinam estudantes do ensino médio a começar seus próprios negócios.
Infelizmente, muitos desses programas ainda não têm dados claros que mostrem os resultados a longo prazo. Isso torna mais difícil para as famílias fazerem escolhas informadas.
A falta de confiança nos alunos que são a primeira geração a ir à escola.
Os alunos cujos pais não foram à faculdade têm um caminho mais difícil pela frente. Um estudo de 2023 da JFF e da American Student Assistance descobriu que quase um terço dos graduados que não vão para a faculdade se sentiam incertos sobre o que fazer a seguir após o ensino médio. Dois terços das pessoas disseram que poderiam ter pensado em outras opções de trabalho se tivessem mais informações.
Para esses alunos, ter orientação pode mudar suas vidas. Uma conversa, uma volta pelo campus ou um estágio de verão podem mostrar a você oportunidades que você nunca imaginou que existissem.
Escolas, patrões e famílias devem se unir e ouvir uns aos outros.
Não só depende dos pais. Professores e conselheiros nas escolas também estão envolvidos, mas até eles dizem que se sentem mal preparados para ajudar com carreiras diferentes das comuns. Com tantas opções de rotas, é fácil se sentir perdido.
Os empregadores podem agir aqui. Quando as empresas oferecem estágios, programas de mentores e visitas ao local de trabalho, elas ajudam os alunos a aprender como e por que as coisas funcionam nos empregos de verdade. Alguns estão criando programas de ensino médio que preparam os alunos para o mercado de trabalho.
Os estados e os distritos escolares também têm uma função importante: eles podem fazer materiais de orientação profissional que sejam fáceis de entender e que as famílias consigam usar. Esses materiais não precisam de ensino superior para serem compreendidos.
Como começar boas conversas em casa.
A orientação profissional não precisa ser feita de maneira formal. Pode acontecer em pequenos momentos.
Pergunte aos adolescentes sobre o que eles estão curiosos, não só sobre o que querem "ser".
– Relacione as matérias da escola com profissões do mundo real.
Fale sobre como foi sua experiência de trabalho e o que você mudaria.
Descubra recursos gratuitos como o How We See Us, um projeto que conta histórias verdadeiras de alunos sobre a vida após o ensino médio.
Obtenha programas de treinamento locais, dicas sobre o mercado de trabalho e faculdades comunitárias que oferecem opções acessíveis e que podem ser feitas quando necessário.
E comece logo. Esperar até o último ano pode fazer você perder experiências que ajudam a descobrir interesses e a ganhar confiança.
O próximo passo é entender.
A Geração Z quer explorar, fazer perguntas e ter carreiras que fazem sentido, mas eles querem mais do que dicas imprecisas. Eles buscam orientações verdadeiras, histórias sinceras e ações claras. Isso começa com os adultos ao redor sendo bem informados, receptivos e agindo de forma proativa.
Os pais não precisam saber de tudo. Eles só precisam saber o básico para começar a conversar. Porque quando os adolescentes descobrem que existem várias formas de ter sucesso, é mais provável que acreditem que conseguem.